Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
HU rev ; 35(3): 159-166, jul.-set. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-543906

RESUMO

Os protocolos clínicos são condutas e procedimentos desenvolvidos com suporte em evidências atualizadas e consistentes, que objetivam promover uma melhor prática da medicina. Esses protocolos vêm auxiliar o médico em decisões sobre a melhor e mais apropriada conduta em situações clínicas específicas, permitindo resolução mais rápida e eficiente das enfermidades, gerando melhor qualidade de vida aos pacientes. Neste sentido, os guidelines buscam aumento da precisão diagnóstica, qualidade da assistência médica, dos serviços de saúde e controle de custos. Em estudo, verificou-se a percepção médica em relação ao uso de protocolos, no tocante às vantagens e limitações da prática, principais beneficiados, influência nos custos e possível diferença entre os protocolos adotados nos sistemas de saúde. Aplicou-se questionário contendo nove perguntas, respondidas individualmente e voluntariamente por 80 médicos. Constatou-se que 98,75% dos médicos tem conhecimento do uso de protocolos; 95% concordam com seu uso, sendo que 83,75% dos médicos o fazem parcialmente. Os entrevistados reconheceram as limitações de sua aplicabilidade. Dentre eles, 38,75% consideram que o julgamento clínico é mais importante, e 72,5% avaliam que os protocolos trazem benefícios, sendo que 77,5% reconhecem a diminuição nos custos. Concluiu-se que, apesar de haver limitações na aplicabilidade deste recurso, o conhecimento e uso dos protocolos por parte dos médicos já são significativos, sendo, portanto, instrumentos de auxílio em um contexto, no qual a experiência clínica deve ser integrada à informação científica, de forma crítica e racional, objetivando melhorar a qualidade da assistência médica. Desta forma, os protocolos devem ser amplamente divulgados, constantemente atualizados e adequados à realidade de cada paciente.


Clinical protocols are evidence-based sets of procedures and approaches aiming to improve medical practice and inform clinical decision-taking. With a body of information about better and more appropriate approaches to specific clinical situations, clinical protocols allow for quicker and more efficient responses to disease to be made, while providing patients with better quality of life. Guidelines seek to increase diagnostic accuracy, medical care quality, health services quality and cost control. The study investigated the following items regarding medical protocols: advantages and limitations as seen by physicians; their main beneficiaries; economic impact; and possible differences among adopted protocols. A nine-question questionnaire was answered individually and voluntarily by 80 physicians. As a result it was observed that 98.75% were aware of protocol use; 95% agreed with the use of protocols, of whom 83.75% did it partially; those interviewed recognized the limitations of protocol applicability; 38.75% considered clinical judgment to be paramount; 72.5% believed the protocols to be beneficial; 77.5% recognized cost reduction with their use. In spite of limitations to their applicability, knowledge about and use of clinical protocols by physicians are already significant. Because clinical protocols are helpful tools to improve medical care, in a context in which clinical experience must be critically and rationally integrated with scientific information, they must be widely spread, constantly updated and adapted to each patient`s reality.


Assuntos
Protocolos Clínicos , Padrões de Prática Médica , Medicina Baseada em Evidências , Assistência Médica
2.
HU rev ; 34(3): 185-190, jul.-set. 2008. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530897

RESUMO

Define-se automedicação como a utilização de medicamentos sem prescrição ou orientação médica. Quando inadequada, pode conduzir a efeitos indesejáveis ou enfermidades iatrogênicas, representando um problema a ser estudado. Objetivou-se investigar a prevalência da automedicação em uma amostra da população urbana de Juiz de Fora - MG, analisando seu perfil, além de revelar os fármacos mais adquiridos e sintomas mais comuns, e verificar diferenças de prevalência entre faixas etárias e níveis de escolaridade. Foi aplicado um questionário semiestruturado, contendo 13 questões, a 165 residentes do município de Juiz de Fora - MG, com idade superior a 18 anos, selecionados em amostra acidental. Como resultados, 66,2% dos entrevistados se automedicaram no último ano, sem variação entre sexos e faixas etárias; desses, 45% têm ensino médio completo e 19%, superior completo. O grupo farmacológico predominantemente consumido foi de analgésicos, e o sintoma que levou à automedicação mais citado foi dor. A forma de aquisição predominante foi compra em farmácia sem receita médica e 65,2% afirmaram ter considerado desnecessária uma consulta médica. Aqueles que se automedicam obtiveram o efeito esperado sem a ocorrência de complicações. Entre entrevistados que não se automedicam, o conhecimento e a preocupação com os riscos da automedicação e o hábito de leitura da bula são maiores. Concluímos que a relativa facilidade de obtenção de medicamentos nas farmácias deve ser analisada pelos órgãos competentes, com vistas a campanhas de esclarecimento e de favorecimento ao acesso à consulta. É preocupante a confiança da população na automedicação, associada ao relevante número de pessoas que afirmaram dificuldade de acesso ao médico.


Self-medication is defined as the use of drugs without medical prescription or guidance. Inadequate self-medication may lead to untoward iatrogenic effects. This study investigated the prevalence of self-medication in an urban sample from the city of Juiz de Fora, MG, Brazil. Other features such as the most commonly purchased drugs, the most common symptoms, and the customers`age range and educational level were investigated. A 13-question semi-structured questionnaire was applied to 165 randomly selected residents (aged over 18 years) of the city of Juiz de Fora, MG, Brazil. 66.2% used self-medication in the previous year, with no difference concerning sex and age. 45% of these had finished secondary school and 19% had a college degree. Analgesics were the most frequently purchased drugs, and pain the most common complaint. Purchase was predominantly over the counter, and 65.2% found a medical consultation unnecessary. Self-medication led to symptomatic relief without complications. Among those who do not use self-medication, knowledge and worry about this habit are greater, as well as the habit of datasheet reading. The relative ease with which drugs are obtained over the counter should be an issue for the regulating bodies. Confidence in self-medication is worrying, chiefly against the background of a relevant number of people complaining of difficulty to see a doctor. Information campaigns warning against the risks of self-medication, and easier access to medical consultations are necessary.


Assuntos
Humanos , Automedicação/estatística & dados numéricos , Medicamentos sem Prescrição , População
3.
HU rev ; 34(1): 33-39, jan.-mar. 2008. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530679

RESUMO

Na década de 90, surgiu o conceito de Medicina Baseada em Evidências (MBE), ciência baseada na lógica e no conhecimento científico, integrado à experiência prática do médico. Para ser aplicada, são necessários a atualização médico-acadêmica e o aperfeiçoamento das técnicas de procura e leitura crítica de artigos científicos. O objetivo do estudo foi verificar a percepção de discentes do curso de medicina e de médicos quanto ao conhecimento, aceitabilidade e aplicabilidade da MBE, avaliando os meios utilizados para atualização médico-acadêmica e para a tomada de decisões clínicas, bem como a necessidade de elaboração de roteiros de busca e uso de informações científicas. Aplicou-se questionário contendo 11 perguntas, respondidas individual e voluntariamente por 200 acadêmicos de Medicina e 120 médicos. Verificou-se que 71,7% dos médicos e 62,4% dos acadêmicos entrevistados concordam com a utilização da MBE na prática clínica; 29,2% dos médicos e 30,9% dos alunos reconhecem dificuldades de aplicabilidade da mesma; a internet mostrou ser o principal meio utilizado para atualização médico-acadêmica (80,8% dos médicos e 80,6% dos discentes). Os achados permitem concluir que, apesar de difundidos o conceito e a concordância com a MBE, sua aplicabilidade ainda esbarra em algumas dificuldades e limitações, o que nos permite inferir que a elaboração e divulgação de roteiros podem auxiliar na construção da pergunta clínica básica e aplicação de informações científicas.


In the 90's, the concept of Evidence-Based Medicine (EBM) arose, a science based on logic and scientific knowledge, integrated to the practical experience of the physician. To be put into practice, medical-academic update and na improvement of the techniques of search and critical reading of scientific articles are necessary. The aim of this study was to verify the perception of Medicine graduation course students and physicians about the knowledge, acceptability and aplicability of EBM, evaluating the means used to medical-academic update and to make clinical decisions, as well as the necessity of elaboration of search scripts and scientific information use. A questionaire of 11 questions was answered individually and voluntarily by 200 Medicine graduation course students and 120 physicians. It was verified that 71,7% of the physicians and 62,4% of the students interviewed agree with the use of EBM in clinical practice; 29,2% of the physicians and 30,9 % of the students admit difficulties in its applicability; Internet has been shown as the main mean for medical-academic update (80,8% the physicians and 80,6% of the students. The findings allow us to conclude that, although the concept and agreement with EBM are diffused, its applicability still colides with some difficulties and limitations, what allow us to infer that the elaboration and the publishment of scripts can assist in the basic clinical question construction and in the scientific informations application.


Assuntos
Humanos , Medicina Baseada em Evidências , Protocolos Clínicos , Tomada de Decisão Clínica/ética
4.
HU rev ; 33(3): 75-80, jul.-set. 2007. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530655

RESUMO

A prática medica é continuamente atualizada com a introdução de novos exames e métodos de diagnóstico e tratamento. À medida que novas tecnologias são introduzidas, a anamnese e o exame físico são desvalorizados e eventualmente, observa-se inversão de valores na prática do profissional médico. O objetivo deste estudo foi identificar a relação entre a confiança no exercício médico e a necessidade de confirmação do diagnóstico por exames complementares (ECs). Para a coleta de dados foi utilizado um questionário aplicado a 200 usuários do Posto de Atendimento - PAM MARECHAL, SUS / Juiz de Fora - MG. A análise estatística foi feita de forma quanti-qualitativa e descritiva. Os resultados, quanto à confiança depositada nas informações dadas pelo médico em uma consulta, apontaram que 52,5% dos entrevistados confiam plenamente. Os motivos que mais suscitam confiança no paciente são o médico ouví-lo com atenção (67,5%) e solicitar-lhe ECs (60,5%). Esses percentuais são maiores do que aqueles relacionados às razões como perguntar seguramente (33,0%) e/ou ao examinar no consultório (33,5%). A postura mediante um diagnóstico médico baseado apenas na consulta, para 55,0% dos indivíduos entrevistados, é não acreditar no diagnóstico sem a realização de exames médicos subsidiários. Quanto à possibilidade de retorno após consulta sem solicitação de ECs, 76,5% das pessoas questionadas afirmam que não retornariam, sendo que 91,5% dos entrevistados acreditam que o pedido dos mesmos seja necessário. Concluímos que, apesar do alto grau de confiança na atuação do profissional, a população percebe a necessidade de exames complementares como meio confirmação da opinião médica.


Medical practice is continually updated with the introduction of new methods of examination, diagnosis, and treatment. As new technologies are introduced, hunry-taking and physical examinations are little valued in medical practice. The objective of this study was to identify the relationship between confidence in the performance of medical diagnosis and the need of additional tests. For data collecting we sent a questionnaire to 200 users of PAM MARECHAL, SUS / Juiz de Fora - MG. Statistical analysis was performed on a quantitative, qualitative, and descriptive form. The results, on the credibility of information given by the doctor in a query, pointed out that 52.5% of respondents rely on the doctor entirely. The reasons that raised more confidence in the patient is were careful listening (67.5%), and the ordering of additional tests (60.5%). These percentages are higher than those related to the reasons as confident questioning (33.0%) and / or office physical examination (33.5%), 55.0% of the individuals interviewed, do not believe the diagnosis without a work up being ordered. As for the possibility of returning when no additional tests, were ordered 76.5% of the people questioned say that would not return, and 91.5% believe that tests are necessary. We conclude that, despite the high degree of confidence in the professional performance, the population perceives the need for additional examinations as a means of confirming medical opinion.


Assuntos
Exames Médicos , Confiança
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...